OUTONO
CHIARA CIVELLO
Acerolas temporãs,
Som de vento no telhado,
Cores mortas nas manhãs.
Luz do sol no chão molhado,
Acerolas temporãs,
Som de vento no telhado,
Cores mortas nas manhãs.
Fogem nuvens, passa o rio,
Vão-se as cores do verão,
Passa um tudo um calafrio
Que me aperta o coração.
Tudo um dia vai-se embora
Tudo existe de passagem.
Mais que nunca sinto agora
que sou parte da viagem.
Fogem nuvens, passa o rio,
Vão-se as cores do verão,
Passa um tudo um calafrio
Que me aperta o coração.
Tudo um dia vai-se embora
Tudo existe de passagem.
Mais que nunca sinto agora
que sou parte da viagem.
Tudo um dia vai-se embora
Tudo existe de passagem.
Mais que nunca sinto agora
que sou parte da viagem.